Direção e funcionárias demitidas da Carris ouvidas na Cedecondh
Comissões
Direção e funcionárias demitidas da Carris ouvidas na Cedecondh
A Comissão de Defesa do Consumidor e Direitos Humanos (Cedecondh) da Câmara Municipal de Porto Alegre ouviuO diretor-presidente da Carris, João Pancinha, disse que não acompanhou as demissões, mas que estas ocorreram devido a readequação sugerida por um estudo nos últimos oitos meses, que apontou a necessidade de algumas demissões em setores que apresentavam deficiência. Disse que foram levados em consideração critérios técnicos e descartou qualquer tipo de perseguição. Pancinha informou que a empresa conta com aproximadamente 1.700 funcionários e que as demissões são normais, como em qualquer outra empresa.
O diretor administrativo-financeiro da Carris, Luís Fernando Coimbra Albino, observou que havia sobreposição de funções e que a demissão de cinco mulheres no mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher foi mera coincidência, nada tendo a ver com o gênero. Também negou que tenha havido constrangimento no ato demissional.
O vereador Toni Proença (PPS) apelou à direção da Carris para readmitir as funcionárias, mas Pancinha descartou a possibilidade, alegando que houve um estudo criterioso para determinar as demissões. A presidente da Cedecondh, vereadora Maria Celeste (PT), observou que a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que no caso de dificuldades financeiras, e havendo a necessidade de demissões, a empresa deve, primeiramente, demitir os ocupantes de cargos em comissão (CCs) e só depois os cargos efetivos. Anunciou que o assunto tratado na comissão será encaminhado para as considerações do prefeito José Fortunati.
Também estiveram presentes o presidente da Associação dos Funcionários da Carris e os vereadores integrantes da Cedecondh, Sebastião Melo (PMDB) e Mário Fraga (PDT), além do vereador Carlos Tod
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