domingo, 8 de julho de 2012


Ironias do Brasil, um país doente

Num país onde bombeiro desvia donativo de desabrigado, balconista 
de farmácia logra remédio de velinho hipertenso carente e policiais
 servem de segurança privada para o crime organizado, nada mais 
me espanta! Essa nossa socidade está completamente doente da 
sórdida corrupção.

Cuidemos nós de orientar bem os nossos filhos e crianças que
 nos cercam. Princípios, valores e caráter a gente começa a
 aprender nos primeiros passos, ainda em casa.

Senador Demóstenes escreveu para OAB prefácio sobre Ficha Limpa
O Estado de S.Paulo

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),
 Ophir Cavalcante, pediu no final de semana a renúncia do senador
 Demóstenes Torres. Mas, em 2010, coube ao hoje parlamentar
 investigado a tarefa de redigir o prefácio de um livro editado 
pela OAB em comemoração à aprovação da Lei da Ficha Limpa.
 No texto, após elogiar a atuação da entidade no processo de
 aprovação da lei, Demóstenes afirmou: "Por causa da nova lei,
 a nação vai conquistar muito, pois o volume de recursos para
 beneficiar a população é inversamente proporcional ao número
 de bandidos abrigados na vida pública".
Demóstenes foi o relator, na Comissão de Constituição e Justiça
 (CCJ) do Senado, do projeto da Lei da Ficha Limpa. A norma que
 impede a candidatura de políticos condenados e daqueles que 
renunciam a mandatos para escapar do risco de cassação foi
 considerada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
No prefácio, o senador citou uma frase dos autores do livro, 
Ophir Cavalcante e Marcus Vinícius Furtado Coelho, segundo a
 qual a sociedade brasileira não aceita mais políticos corruptos: 
"A norma se fez realidade por intermédio da atenta participação
 da sociedade brasileira, que não mais admite que os destinos
 da nação possam ser geridos por representantes que não
 possuem conduta adequada". O livro Ficha Limpa: A vitória
 da sociedade foi lançado em comemoração à aprovação da lei.
"Ninguém pode apagar a história", pondera Ophir. "Aquilo foi 
feito dentro de um momento em que ele foi o relator da Ficha
 Limpa no Senado. Ninguém tinha ideia do que estava 
acontecendo. Nas novas edições, certamente essa questão 
vai ser observada", disse. 


MARIÂNGELA GALLUCCI

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