segunda-feira, 15 de outubro de 2012

DICAS PARA SUA CONSTRUÇÃO

Alvenaria, pelo dicionário da língua portuguesa, é a arte ou ofício de pedreiro ou alvanel, ou ainda, obra composta de pedras naturais ou artificiais, ligadas ou não por argamassa.
Modernamente se entende por alvenaria, um conjunto coeso e rígido, de tijolos ou blocos (elementos de alvenaria) unidos entre si por argamassa
A alvenaria pode ser empregada na confecção de diversos elementos construtivos (paredes, abóbadassapatas, etc...) e pode ter função estrutural, de vedação etc...Quando a alvenaria é empregada na construção para resistir cargas, ela é chamada Alvenaria resistente, pois além do seu peso próprio, ela suporta cargas (peso das lajes, telhados, pavim. superior, etc...)

Quando a alvenaria não é dimensionada para resistir cargas verticais além de seu peso próprio é denominada Alvenaria de vedação. As paredes utilizadas como elemento de vedação devem possuir características técnicas que são:
•    Resistência mecânica
•    Isolamento térmico e acústico
•    Resistência ao fogo
•    Estanqueidade
•    Durabilidade
As alvenarias de tijolos e blocos cerâmicos ou de concreto, são as mais utilizadas, mas existe investimentos crescentes no desenvolvimento de tecnologias para industrialização de sistemas construtivos aplicando materiais diversos. No entanto neste capítulo iremos abordar os elementos de alvenaria tradicionais.


4.1 - ELEMENTO DE ALVENARIA

Produto industrializado, de formato paralelepipedal, para compor uma alvenaria, podendo ser:


4.1.1 - Tijolos de barro cozido

a - Tijolo comum (maciço, caipira)

São blocos de barro comum, moldados com arestas vivas e retilíneas (Figura 4.1), obtidos após a queima das peças em fornos contínuos ou periódicos com temperaturas das ordem de 900 a 1000°C.
* dimensões mais comuns: 21x10x5
* peso: 2,50kg
* resistência do tijolo: 20kgf/cm²
* quantidades por m²:
parede de 1/2 tijolo: 77un
parede de 1 tijolo: 148un


b - Tijolo furado (baiano)

Tijolo cerâmico vazado, moldados com arestas vivas retilíneas. São produzidos a partir da cerâmica vermelha, tendo a sua conformação obtida através de extrusão.

* dimensões: 9x19x19cm
* quantidade por m²:
parede de 1/2 tijolo: 22un
parede de 1 tijolo: 42un
* peso * 3,0kg
* resistência do tijolo * espelho: 30kgf/cm²  e um tijolo: 10kgf/cm²
* resistência da parede * 45kgf/cm²

A seção transversal destes tijolos é variável, existindo tijolos com furos cilíndricos (Figura 4.2) e com furos prismáticos (Figura 4.3).
No assentamento, em ambos os casos, os furos dos tijolos estão dispostos paralelamente à superfície de assentamento o que ocasiona uma diminuição da resistência dos painéis de alvenaria.
As faces do tijolo sofrem um processo de vitrificação, que compromete a aderência com as argamassas de assentamento e revestimento, por este motivo são constituídas por ranhuras e saliências, que aumentam a aderência.


c - Tijolo laminado  (21 furos)

Tijolo cerâmico utilizado para executar paredes de tijolos à vista (Figura 4.4). O processo de fabricação é semelhante ao do tijolo furado.

* dimensões: 23x11x5,5cm
* quantidade por m²:
parede de 1/2 tijolo: 70un
parede de 1 tijolo: 140un
* peso aproximado * 2,70kg
* resistência do tijolo * 35kgf/cm²
* resistência da parede: 200 a 260kgf/cm²


A tabela 4.1 determina as dimensões normalizadas para os elementos cerâmicos existentes comercialmente.


Tabela 4.1 - Dimensões normalizadas dos elementos cerâmicos

Tabela NBR - Dimensões nominais de blocos de vedação e estruturais, comuns e especiais
Tipo(A)    Dimensões nominais (mm)
L  x  H  x  C  (cm)    Largura (L)    Altura(H)    Comprimento(C)
10 x 20 x 20    90    190    190
10 x 20 x 25    90    190    240
10 x 20 x 30    90    190    290
10 x 20 x 40    90    190    390
12,5 x 20 x 20    115    190    190
12,5 x 20 x 25    115    190    240
12,5 x 20 x 30    115    190    290
12,5 x 20 x 40    115    190    390
15 x 20 x 20    140    190    190
15 x 20 x 25    140    190    240
15 x 20 x 30    140    190    290
15 x 20 x 40    140    190    390
20 x 20 x 20    190    190    190
20 x 20 x 25    190    190    240
20 x 20 x 30    190    190    290
20 x 20 x 40    190    190    390
Medidas especiais    Dimensões nominais (mm)
L x H x C   (cm)    Largura (L)    Altura(H)    Comprimento(C)
10 x 10 x 20    90    90    190
10 x 15 x 20    90    140    190
10 x 15 x 25    90    140    240
12,5 x 15 x 25    115    140    240




4.1.2 - Tijolos de solo cimento

Material obtido pela mistura de solo arenoso - 50 a 80% do próprio terreno onde se processa a construção, cimento Portland de 4 a 10%, e água, prensados mecanicamente ou manualmente. São assentados por argamassa mista de cimento, cal e areia no traço 1:2:8 (Figura4.5) ou por meio de cola (Figura 4.6).

* dimensões: 20x10x4,5cm
* quantidade: a mesma do tijolo maciço de barro cozido
* resistência a compressão: 30kgf/cm²


4.1.3 - Blocos de concreto

Peças regulares e retangulares, fabricadas com cimento, areia, pedrisco, pó de pedra e água (Figura 4.7; 4.8). O equipamento para a execução dos blocos é a presa hidráulica. O bloco é obtido através da dosagem racional dos componentes, e dependendo do equipamento é possível obter peças de grande regularidade e com faces e arestas de bom acabamento. Em relação ao acabamento os blocas de concreto podem ser para revestimento (mais rústico) ou aparentes.



A Tabela 4.2 determina as dimensões nominais dos blocos de concreto mais utilizados.


Tabela 4.2 - Dimensões nominais dos blocos de concreto

dimensões    a        b        c    peso        a        b        c    peso
*:     09    x    19    x    39    10kg        09    x    19    x    19    4,8kg

11    x    19    x    39    10,7kg    1/2 tijolo    14    x    19    x    19    6,7kg
14    x    19    x    39    13,6kg        19    x    19    x    19    8,7kg
19    x    19    x    39    15,5kg                           
* quantidade de blocos por m² : 12,5un
* resistência do bloco: deve-se consultar o fabricante


Bloco Canaleta :     14 x 19 x 39 = 13,50 kg
19 x 19 x 39 = 18,10 kg





4.2 – ELEVAÇÃO DA ALVENARIA:


4.2.1 - Paredes de tijolos maciços

Depois de, no mínimo, um dia da impermeabilização, serão erguidas as paredes conforme o projeto de arquitetura. O serviço é iniciado pêlos cantos (Figura 4.9) após o destacamento das paredes (assentamento da primeira fiada), obedecendo o prumo de pedreiro para o alinhamento vertical (Figura 4.10) e o escantilhão no sentido horizontal (Figura 4.9).
Os cantos são levantados primeiro porque, desta forma, o restante da parede será erguida sem preocupações de prumo e horizontalidade, pois estica-se uma linha entre os dois cantos já levantados, fiada por fiada.
A argamassa de assentamento utilizada é de cimento, cal e areia no traço 1:2:8.
2o - Sobre a  argamassa o tijolo e assentado com a face rente à linha, batendo e acertando com a colher conforme Figura 4.12.

Mesmo sendo os tijolos da mesma olaria, nota-se certa diferença de medidas, por este motivo, somente uma das faces da parede pode ser aparelhada, sendo a mesma à externa por motivos estéticos e mesmo porque os andaimes são montados por este lado fazendo com que o pedreiro trabalhe aparelhando esta face.
Quando as paredes atingirem a altura de 1,5m aproximadamente, deve-se providenciar o primeiro plano de andaimes, o segundo plano será na altura da laje, se for sobrado, e o terceiro 1,5m acima da laje e assim sucessivamente.
Os andaimes são executados com tábuas de 1"x12" (2,5x30cm) utilizando os mesmos pontaletes de marcação da obra ou com andaimes metálicos.
No caso de andaimes utilizando pontaletes de madeira as tábuas devem ser pregadas para maior segurança do usuários.


4.2.1.a - Amarração dos tijolos maciços

Os elementos de alvenaria devem ser assentados com as juntas desencontradas, para garantir uma maior resistência e estabilidade dos painéis (Figuras4.14; 4.15; 4.16). Podendo ser:


a - Ajuste comum ou corrente, é o sistema mais utilizado



b -  Ajuste Francês também comumente utilizado


c -  Ajuste Inglês, de difícil execução pode ser utilizado em alvenaria de tijolo aparente



4.2.1.b - Formação dos cantos de paredes

É de grande importância que os cantos sejam executados corretamente, pois como já visto, as paredes iniciam-se pêlos cantos.


4.2.1.d - Empilhamento de tijolos maciços

Para conferir na obra a quantidade de tijolos maciços recebidos, é comum empilhar os tijolos de maneira como mostra a Figura 4.23. São 15 camadas, contendo cada 16 tijolos, resultando 240. Como coroamento, arrumam-se mais 10 tijolos, perfazendo uma pilha de 250 tijolos. Costuma-se, também, pintar ou borrifar com água de cal as pilhas, após cada descarga do caminhão, para não haver confusão com as pilhas anteriores.

4.2.1.e - Cortes em tijolos maciços

O tijolo maciço permite que seja dividido em diversos tamanhos, o que facilita no momento da execução. Podemos dividi-lo pela metade ou em 1/4 e 3/4 de acordo com a necessidade (Figura 4.24).



4.2.2 - Paredes com bloco de concreto

São paredes executadas com blocos de concreto vibrado. Com o desenvolvimento dos artigos pré-moldados, se estendem rapidamente em nossas obras.
O processo de assentamento é semelhante ao já descrito para a alvenaria de tijolos maciços. As paredes iniciam-se pêlos cantos utilizando o escantilhão para o nível da fiada e o prumo.
A argamassa de assentamento dos blocos de concreto é mista composta por cimento cal e areia no traço 1:1/2:6.

Vantagens:         - peso menor
- menor tempo de assentamento e revestimento, economizando
mão-de-obra.
- menor consumo de argamassa para assentamento.
- melhor acabamento e uniformidade.
Desvantagens:      - não permite cortes para dividi-los.
-    geralmente, nas espaletas e arremates do  vão, são necessários tijolos comuns.
-    difícil para se trabalhar nas aberturas de rasgos para embutimento de canos e conduítes.
-    nos dias de chuva aparecem nos painéis de alvenaria externa, os desenhos dos blocos. Isto ocorre devido à absorção da argamassa de assentamento ser diferente da dos blocos.
-   
Os blocos de concreto para execução de obras não estruturais têm o seu fundo tampado para facilitar a colocação da argamassa de assentamento. Portanto, a elevação da alvenaria se dá assentando o bloco com os furos para baixo.


O assentamento é feito em amarração. Pode ser junta a prumo (somente quando for vedação em estrutura de concreto).
A amarração dos cantos e de parede interna com externa se faz utilizando barras de aço a cada três fiadas ou utilizando um pilarete de concreto no encontro das alvenarias:


4.2.3 - Parede de tijolos furados

As paredes de tijolo furado são utilizadas com a finalidade de diminuir o peso das estruturas e economia, não oferecem grande resistência e portanto, só devem ser aplicados com a única função de vedarem um painel na estrutura de concreto.
Sobre elas não devem ser aplicados nenhuma carga direta. No entanto, os tijolos baianos também são utilizados para a elevação das paredes, e o seu assentamento e feito em amarração, tanto para paredes de 1/2 tijolo como para 1 tijolo (Figura 4.27).


A amarração dos cantos e da parede interna com as externas, se faz através de pilares de concreto, pois não se consegue uma amarração perfeita devido às diferenças de dimensões.



4.3 - VÃOS EM PAREDES DE ALVENARIA

Na execução das paredes são deixados os vãos de portas e janelas. No caso das portas os vãos já são destacados na primeira fiada da alvenaria e das janelas na altura do peitoril determinado no projeto. Para que isso ocorra devemos considerar o tipo de batente a ser utilizado pois a medida do mesmo deverá ser acrescido ao vão livre da esquadria (Figura 4.29).

esquadrias de madeira:    porta = acrescentar 10 cm na largura e 5cm na altura, devido aos batentes.
janela =  acrescentar 10cm na largura e 10cm na altura.

esquadrias de ferro: como o batente é a  própria  esquadria, os acréscimos serão de 3cm tanto na largura como na altura.

Sobre o vão das portas e sobre e sob os vãos das janelas devem ser construídas vergas.
Quando trabalha sobre o vão, a sua função é evitar as cargas nas esquadrias e quando trabalha sob o vão, tem a finalidade de distribuir as cargas concentradas uniformemente pela alvenaria inferior:


Vergas sobre e sob os vãos


As vergas podem ser pré-moldadas ou moldadas no local, e devem exceder ao vão no mínimo 30cm ou 1/5 do vão.
No caso de janelas sucessivas, executa-se uma só verga.

As Figuras 4.31; 4.32 exemplificam as vergas nas paredes de alvenaria executadas com tijolos maciços para:


Vãos até 1,0m



Figura 4.31 - Vergas em alvenaria de tijolo maciço para vãos até 1,00m


Vãos entre 1,0 e 2,0m


Vergas em alvenaria de tijolo maciço para vãos entre 1,00m e 2,00m
OBS: Caso o vão exceda a 2,00m, deve-se calcular uma viga armada.




4.4 - OUTROS TIPOS DE REFORÇOS EM PAREDES DE ALVENARIA.

Quando uma viga, de pequena carga, proveniente principalmente das coberturas, descarrega sobre a alvenaria , para evitar a carga concentrada e consequentemente o cisalhamento nos tijolos, fazem-se coxins de concreto.

Ao chegar com as paredes à altura da laje (respaldo das paredes), quando não temos uma verdadeira estrutura de concreto e os vão são pequenos, utilizamos uma nova cinta de amarração sob a laje e sobre todas as paredes que dela recebem carga.
As cintas de amarração no respaldo das paredes servem para apoio das lajes, nestes casos para lajes de pequenos vãos, no máximo entre 2,50 a 3,00m, (ver apoio de lajes em alvenaria nas anotações de aulas nº5).


Obs. As  cintas de amarração servem para distribuir as cargas e "amarrar" as paredes (internas com as externas). Se necessitarmos que as cintas suportem cargas, devemos então calcular vigas.






4.5 - MUROS

Os fechamentos para divisas podem ser executados em alvenaria de bloco de concreto (14 x 19 x 39), tijolo maciço ou tijolo furado. Tudo vai depender de um estudo econômico e também técnico para a escolha do melhor elemento
Para o bloco de concreto podemos executar de duas maneiras: à vista (Figura 4.40) ou revestido (Figura 4.41). Se a escolha for à vista, devemos utilizar os próprios furos dos blocos para preencher com "grout", formando assim os pilaretes, tomando sempre o cuidado de deixar as juntas com o mesmo espaçamento, para podermos frisá-las.
Se a escolha for para o revestimento, poderemos também utilizar os furos do bloco como pilarete ou colocar formas e executar um pilarete, neste caso armado.
Para o tijolo furado e o maciço, devemos quase sempre revesti-los, portanto a cada 2,5 a 3,0m executa-se um pilarete de 10 x 25, com o auxílio de formas de madeira.

Obs. Qualquer que seja o elemento escolhido para a execução do muro a cada, no máximo, de 10,00 a 15,00m, devemos deixar uma junta de dilatação de 1,0cm. Esta junta deve ser executada para evitar que no muro apareça trincas devido ser o mesmo esbelto, estar parcialmente engastado no alicerce, e sofrer movimentação devido a variação térmica, ventos etc.


4.5.1 -Fechamento de divisas em bloco de concreto


a - À vista:


4.5.3 - Tipos de fundações para os muros


Podemos efetuar, dependendo do terreno, um alicerce em sapata corrida de concreto ou com brocas.
As sapatas corridas devem estar em nível e apoiadas em solo firme a uma profundidade mínima de 40cm, caso o terreno não comporte este tipo de alicerce podemos optar por brocas.
As brocas, geralmente de ? 20cm efetuadas a trado. Como as cargas dos muros de divisa não são elevadas podemos faze-la com 2,0m de profundidade e a cada 2,5 ou 3,0m de distância uma das outras.
Devemos sempre deixar as valas do alicerce do muro em nível para evitarmos esforços na alvenaria, o que poderia ocasionar o aparecimento de fissuras.
Figura 4.43 - Exemplo de fundação para muros


No respaldo do alicerce do muro, devemos executar também, uma proteção impermeável, através de argamassa e impermeabilizantes, para evitar a presença de umidade na alvenaria de elevação do muro.
Deverá ser executado uma cinta de amarração no mínimo no meio e no respaldo da alvenaria, que tem a função de interligar os pilaretes com a alvenaria.



4.6 - ARGAMASSA - PREPARO E APLICAÇÃO

As argamassas, junto com os elementos de alvenaria, são os componentes que formam a parede de alvenaria não armada, sendo a sua função:

- unir solidamente os elementos de alvenaria
- distribuir uniformemente as cargas
- vedar as juntas impedindo a infiltração de água e a passagem de insetos, etc...

As argamassas devem ter boa trabalhabilidade. Difícil é aquilatar esta trabalhabilidade, pois são fatores subjetivos que a definem. Ela pode ser mais ou menos trabalhável, conforme o desejo de quem vai manuseá-la. Podemos considerar que ela é trabalhável quando distribui-se com facilidade ao ser assentada, não "agarra" a colher do pedreiro; não endurece rapidamente permanecendo plástica por tempo suficiente para os ajustes (nível e prumo) do elemento de alvenaria.

4.6.1 - Preparo da argamassa para assentamento de alvenaria de vedação

A argamassa de assentamento deve ser preparada com materiais selecionados, granulometria adequada e com um traço de acordo com o tipo de elemento de alvenaria adotado. Podem ser preparadas:

a) - Manualmente


b) - Com betoneira

Aplicação   
Traço    Rendimento por saco de cimento
Alvenaria de tijolos de barro cozido (maciço)    1 lata de cimento
2 latas de cal
8 latas de areia   
10m²
Alvenaria de tijolos baianos ou furados    1 lata de cimento
2 latas de cal
8 latas de areia   
16m²
Alvenaria de blocos de concreto    1 lata de cimento
1/2 lata de cal
6 latas de areia   
30m²


4.6.2 - Aplicação

Tradicional: onde o pedreiro espalha a argamassa com a colher e depois pressiona o tijolo ou bloco conferindo o alinhamento e o prumo:


Figura 4.46 - Assentamento Tradicional


Cordão: onde o pedreiro forma dois cordões de argamassa, melhorando o desempenho da parede em relação a penetração de água de chuva, ideal para paredes em alvenaria aparente.


Quando a alvenaria for utilizada aparente, pode-se frisar a junta de argamassa, que deve ser comprimida e nunca arrancada, conferindo mais resistência além de um efeito estético.

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